domingo, 7 de novembro de 2010



FUNDAÇÃO LIBERATO

HISTÓRIA DA ARTE 3

PROFESSORA SONIA PORTO MACHADO

Dando asas a imaginação!

Pequenos pedaços de madeira que podem ser além do que são.

Cubos de vida, que um dia foram árvores.

Transformações.

Cubos de vida que podem voar.

Distâncias percorridas no olhar da imaginação.

Super rampas e adrenalina.

Blade Runner ou Clark Kent?


INSPIRAÇÃO: Neoclássico, Realismo ou Romantismo

TAREFA: a turma dividida em 2 grupos recebeu um skate dos anos 80 e um quebra-cabeça de madeira, dos anos 90. Deverão recuperar esses objetos, deixando-os modernos.

APRESENTAÇÃO: na semana seguinte ao término da matéria.


RELATÓRIO: coletivo e entregue na semana seguinte a apresentação.





FUNDAÇÃO LIBERATO

HISTÓRIA DA ARTE 1

PROFESSORA SONIA PORTO MACHADO

Tempo, tempo, tempo...

Escorre pelas mãos, em meio a tanta areia.

Deserto repleto de luz.

Passos e sombras.

Camelos que voam. Centauros que correm.

Todos os bichos e todas as flores.

Cactus.

Escaravelho.

Mãos pintadas pela henna. Mãos que fazem e deslumbram o tempo.

Mãos nas paredes.

Enigmas. Mistérios.

Mãos e tempos.

Tempos de mãos.

Mãos no templo.

Mãos?

Há ainda tempo?

Highlander.

Tarefa: Com uma garrafa Pet (transparente e de 2 litros) você deve simbolizar esse conceito chamado tempo que tanto intriga a humanidade ao longo dos séculos.

A garrafa será usada junto com as dos colegas. E serão coladas (cola quente que deverá ser providenciada pela turma) umas nas outras, formando assim uma parede, onde o que será visto é a parte do fundo da garrafa.

A garrafa não poderá ser cortada, pintada por fora ou qualquer outra coisa que a descaracterize. O seu trabalho deve ser interno.

Inspiração: Arte do Egito.

Apresentação: na semana seguinte após a última aula do tema.

Relatório: coletivo que deverá ser entregue, por escrito, na semana seguinte a apresentação dos trabalhos.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010















FUNDAÇÃO LIBERATO

HISTÓRIA DA ARTE 2

PROFESSORA SONIA PORTO MACHADO

O que eu não quero ver?

O que há por trás da tela que me faz sofrer?

O que a tela esconde? O que não pode ser visto?

Um cheiro diferente no ar.

Um tempero que é capaz de acalmar ou de ocasionar uma guerra.

Uma mulher escondida dos olhares dos outros. O que ela vê?

O que ela pensa? Ela pensa?

Ela rodopia.

Uma tenda.

Um deserto onde se escondem coisas que não conheço.

Uma areia quente e no meio um oásis.

Um olhar profundo que não sei o que diz.

Ouro, prata e espuma.

E a mulher continua ali com uma tela nos olhos. E rodopia.

Tarefa: você recebeu uma tela. Sua tela deverá ser unida a dos seus colegas. O que você acha que ela vê? Ou o que ela esconde? Ou que não pode ser visto por essa mulher?

Inspiração: Império Bizantino

Apresentação: na semana seguinte após a última aula do tema.

Relatório: coletivo que deverá ser entregue, por escrito, na semana seguinte a apresentação dos trabalhos.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010











FUNDAÇÃO LIBERATO

HISTÓRIA DA ARTE 3

PROFESSORA SONIA PORTO MACHADO



Uma pedra vermelha. Um rubi.

Uma lembrança. Uma herança familiar.

Uma pedra vermelha.

Arde como fogo. Ornamenta como ouro.

Forte como sangue. Dura como diamante.

Clara e transparente. Pedra mágica.

Transparência perfeita. Pura jóia.

Preciosidade no meio da raridade.

Estrela do mundo. Estrela-dupla.

INSPIRAÇÃO: Barroco

CLIENTE: Uma mulher, com 40 anos, herdou da mãe uma pedra de rubi. E deseja uma fazer uma jóia para homenagear a mãe. Pode ser um anel ou um colar.

TAREFA: desenhar uma jóia com esse rubi. Use se possível, os conhecimentos da disciplina de Computação Gráfica.

APRESENTAÇÃO: na semana seguinte ao término da matéria.

RELATÓRIO: coletivo e entregue na semana seguinte a apresentação.

segunda-feira, 5 de julho de 2010


























“A arte não precisa se resumir a imitar a natureza.” Kandinsky

Às vezes, é difícil estabelecer o começo, o instante em que o vento mudou de direção. Mas o design tem certidão de nascimento, com data e local: Weimar, Alemanha, em 21 de março de 1919. Ali, surgia a Bauhaus, a escola mais livre do século XX. E ao mesmo tempo, a escola mais perseguida da época, tendo em vista o medo que a liberdade provoca nos governos autoritários.

Pensavam em construir habitações em massa e de baixo custo. E tinha que ser em um curto espaço de tempo. Obra com eficiência e acessível a toda a população. O conceito estabelecido é a funcionalidade. Era um basta aos excessos, aos exageros e a tudo que tornava um objeto inacessível as grandes massas.

Um ícone do século.

O desejo era exercitar integralmente os sentidos de cada indivíduo. Assim, uma nova profissão surge das mãos e das mentes criativas de seus professores: o Design.

INSPIRAÇÃO: BAUHAUS

CLIENTE: empresa de guaritas em ambientes escolares.

PROPOSTA: vocês receberam uma guarita que estava no lixo da escola. Decora-la, usando as cores azul, vermelho e amarelo. O público é, na maioria, composto por jovens. A guarita deve provocar a criatividade e a curiosidade dos jovens.

Disciplina de História da Arte, Prof. Sonia com a colaboração das Professoras Iula e Adriana.

sábado, 3 de julho de 2010
















“A superfície é a pele da gente.” (Renata Rubim)

A Designer de Superfície Renata Rubim nasceu no Rio de Janeiro e com 12 anos veio morar no RS. Desde criança desenhava tapetes. Sua marca sempre foi a paixão por desenhar, por fazer tapetes, por cores, enfim, sempre foi movida pela necessidade de expressão visual.

No dia 21 de junho, começou a palestra explicando o conceito de design de superfície, área em que trabalha há muitos anos. Disse que um projeto de design não é apenas uma “expressão gestual”, é um projeto que envolve muita pesquisa e por isso é feito por um profissional da área.

Para ser um designer não basta apenas a criatividade. É necessário ser criativo sim. Mas ter método de pesquisa e pesquisar, são condições fundamentais para ser profissional. Salientou a importância de ter “referências visuais” por isso considera fundamental estar atento ao que acontece no mundo, a perceber o que as pessoas estão inventando e fazendo. Para ela, a questão não é se uma coisa é bonita e sim o que ela proporciona de criatividade e de novas possibilidades. Dessa forma, sucesso, para Renata, é quando há inovação. Foi bem clara em relação a cópia que muitos insistem em fazer. Para ser considerando um Designer não pode haver cópia. Um Designer não copia. Há que se fazer design com “cara de Brasil”, buscar aquilo que nos identifica como povo e comunidade.

Sobre o desenho disse que é importante que “seja tramado como se faz em um tear”. Ou seja, o profissional precisa conhecer todo o processo de produção de uma empresa. Só conhecendo o chão de fábrica é possível compreender se aquilo que foi pensando pode ser realizado. Pensar e fazer são partes do mesmo processo criativo.

Renata incentivou os alunos a buscarem estágios em empresas e fábricas. Salientou a importância da participação em concursos. Disse que é uma forma dos empresários conhecerem a profissão e, também, de dar visibilidade ao profissional. Disse que ainda “tem o maior prazer em participar” de concursos.

Quando questionada sobre o uso de softwares disse que “o desenho nasce primeiro da mão.” Usa os softwares e considera-os fundamentais hoje mas não se preocupa em saber tudo porque sabe orientar e fazer com que aquilo que imaginou seja transferido para outra linguagem.

No encerramento Renata comentou que a vida profissional nem sempre é fácil, como ela mesmo disse “sempre tenho que resolver algum problema e isso é justamente a função do Designer.” Também instigou os alunos a aprenderem a usar tudo que os cerca como fonte de inspiração. Disse que não sofre de falta de inspiração, bem pelo contrário, é eternamente inspirada.

Caso você deseje conhecer melhor o trabalho de Renata Rubim acesse o site www.renatarubim.com.br

sábado, 19 de junho de 2010









Criando oportunidades

Com 27 anos, o jovem Designer Mateus Boeri apresenta uma vasta experiência no campo da criação de calçados. Começou fazendo o curso técnico em calçados, do SENAI e, ao mesmo tempo, iniciou a trabalhar em empresa, onde conheceu todo o processo de criação e montagem de um sapato. Passou por todos os setores e procurou aprender bem cada etapa.

Percebia que mesmo não sendo um bom desenhista era capaz de expressar e visualizar o que desejava. Por isso ele questiona aquilo que chamou de “mito sobre o desenho”, diz que importante é aprender a se expressar. Mesmo pensando assim, buscou aprender a desenhar melhor.

Nessa experiência de trabalho compreendeu que um designer precisa saber além do desenho, tem que entender de ficha técnica, de mercado consumidor, de materiais, de custo, ou seja, quanto mais souber mais chances tem de criar novas oportunidades e de fazer seu projeto ser bem aceito.

Da mesma maneira que outros palestrantes, Mateus insistiu na importância de estar bem informado, de ser curioso sobre tudo que acontece, enfim, de ser uma pessoa “antenada” com o seu mundo. Quando fala sobre criar oportunidades e não esperar que batam a sua porta, fala em criar redes de relacionamentos. São essas redes, formadas por pessoas de todas as áreas, que abrem portas que antes estavam fechadas. Em cada lugar que se vai é uma possibilidade de futuro.

Mateus iniciou a projetar seu nome pensando sempre em ser o melhor naquilo que faz. E foi ganhando experiência na medida em que participava de concursos. Desde 2003, participa do concurso da Francal. Naquele ano, ganhou 3º lugar na categoria Casual Masculino. No ano seguinte, ganhou novamente em 3 categorias: social masculino, casual masculino e tênis unissex. E assim continua participando.

A partir do primeiro concurso abriu-se um contato importante na carreira dele. Foi convidado a trabalhar na West Coast. E essa oportunidade o levou a Europa várias vezes, sempre trabalhando para a empresa.

Em 2008, abriu seu próprio escritório de criação: M3 Design. Agora, trabalha gerenciando sua própria equipe de criação.

Ao finalizar, Mateus insistiu muito em desmistificar a lenda do glamour da profissão. Não há glamour para quem precisa todos os dias buscar clientes, criar novos produtos, estar atento ao que o mercador e ainda estudar. Há muito trabalho e muita coisa a ser feita. Quem fizer direito e com respeito terá espaço no meio.


















FUNDAÇÃO LIBERATO

CURSO DE DESIGN

HISTÓRIA DA ARTE 2

Profª. Sonia Porto Machado


A Moça Tecelã

Marina Colasanti


Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E logo sentava-se ao tear.

Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor da luz, que ela ia passando entre os fios estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte.

Depois lãs mais vivas, quentes lãs iam tecendo hora a hora, em longo tapete que nunca acabava.

Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira grossos fios cinzentos do algodão mais felpudo. Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens, escolhia um fio de prata, que em pontos longos rebordava sobre o tecido. Leve, a chuva vinha cumprimentá-la à janela.

Mas se durante muitos dias o vento e o frio brigavam com as folhas e espantavam os pássaros, bastava a moça tecer com seus belos fios dourados, para que o sol voltasse a acalmar a natureza.

Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e para trás, a moça passava os seus dias.

Nada lhe faltava. Na hora da fome tecia um lindo peixe, com cuidado de escamas. E eis que o peixe estava na mesa, pronto para ser comido. Se sede vinha, suave era a lã cor de leite que entremeava o tapete. E à noite, depois de lançar seu fio de escuridão, dormia tranqüila.

Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.

Mas tecendo e tecendo, ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira vez pensou em como seria bom ter um marido ao lado.

Não esperou o dia seguinte. Com capricho de quem tenta uma coisa nunca conhecida, começou a entremear no tapete as lãs e as cores que lhe dariam companhia. E aos poucos seu desejo foi aparecendo, chapéu emplumado, rosto barbado, corpo aprumado, sapato engraxado. Estava justamente acabando de entremear o último fio da ponto dos sapatos, quando bateram à porta.

Nem precisou abrir. O moço meteu a mão na maçaneta, tirou o chapéu de pluma, e foi entrando em sua vida.

Aquela noite, deitada no ombro dele, a moça pensou nos lindos filhos que teceria para aumentar ainda mais a sua felicidade.

E feliz foi, durante algum tempo. Mas se o homem tinha pensado em filhos, logo os esqueceu. Porque tinha descoberto o poder do tear, em nada mais pensou a não ser nas coisas todas que ele poderia lhe dar.

— Uma casa melhor é necessária — disse para a mulher. E parecia justo, agora que eram dois. Exigiu que escolhesse as mais belas lãs cor de tijolo, fios verdes para os batentes, e pressa para a casa acontecer.

Mas pronta a casa, já não lhe pareceu suficiente.

— Para que ter casa, se podemos ter palácio? — perguntou. Sem querer resposta imediatamente ordenou que fosse de pedra com arremates em prata.

Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios e escadas, e salas e poços. A neve caía lá fora, e ela não tinha tempo para chamar o sol. A noite chegava, e ela não tinha tempo para arrematar o dia. Tecia e entristecia, enquanto sem parar batiam os pentes acompanhando o ritmo da lançadeira.

Afinal o palácio ficou pronto. E entre tantos cômodos, o marido escolheu para ela e seu tear o mais alto quarto da mais alta torre.

— É para que ninguém saiba do tapete — ele disse. E antes de trancar a porta à chave, advertiu: — Faltam as estrebarias. E não se esqueça dos cavalos!

Sem descanso tecia a mulher os caprichos do marido, enchendo o palácio de luxos, os cofres de moedas, as salas de criados. Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.

E tecendo, ela própria trouxe o tempo em que sua tristeza lhe pareceu maior que o palácio com todos os seus tesouros. E pela primeira vez pensou em como seria bom estar sozinha de novo.

Só esperou anoitecer. Levantou-se enquanto o marido dormia sonhando com novas exigências. E descalça, para não fazer barulho, subiu a longa escada da torre, sentou-se ao tear.

Desta vez não precisou escolher linha nenhuma. Segurou a lançadeira ao contrário, e jogando-a veloz de um lado para o outro, começou a desfazer seu tecido. Desteceu os cavalos, as carruagens, as estrebarias, os jardins. Depois desteceu os criados e o palácio e todas as maravilhas que continha. E novamente se viu na sua casa pequena e sorriu para o jardim além da janela.

A noite acabava quando o marido estranhando a cama dura, acordou, e, espantado, olhou em volta. Não teve tempo de se levantar. Ela já desfazia o desenho escuro dos sapatos, e ele viu seus pés desaparecendo, sumindo as pernas. Rápido, o nada subiu-lhe pelo corpo, tomou o peito aprumado, o emplumado chapéu.

Então, como se ouvisse a chegada do sol, a moça escolheu uma linha clara. E foi passando-a devagar entre os fios, delicado traço de luz, que a manhã repetiu na linha do horizonte.

CLIENTE: Saguão do Curso de Design

ATIVIDADE: “ Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer”. O que você gostaria de tecer?

Painel com caixas de ovos.

1 etapa: individual, faça seu projeto para usar a caixa.

2 etapa: grupos (4 alunos) pense em um projeto coletivo.

3 etapa: escolha 1 representante por grupo para definir a união de todas as caixas em um único painel.

4 etapa: instalar na parede onde estão os bancos do saguão.

O painel não deve ser identificado com elementos indígenas. O cliente deseja que você use a inspiração como pontos de referências. Também deseja que você possa tecer com a sua imaginação e muita criatividade.

INSPIRAÇÃO: Arte indígena americana.

terça-feira, 15 de junho de 2010























FUNDAÇÃO LIBERATO

CURSO DE DESIGN

HISTÓRIA DA ARTE 1

Profª. Sonia Porto Machado

Poemas Neoconcretos I – Ferreira Gullar

”mar azul

mar azul marco azul

mar azul marco azul barco azul

mar azul marco azul barco azul arco azul

mar azul marco azul barco azul arco azul ar azul”

Viajar pelo mundo azul dos deuses gregos expande a imaginação. Azul do céu. Azul do mar. Azul, apenas azul.


CLIENTE: Restaurante no litoral brasileiro.

ATIVIDADE: você recebeu 3 embalagens rendadas azuis. Use-as como início do seu trabalho. Observe as formas, as linhas e cor. Em uma folha A3 (com as devidas identificações) crie alguma coisa para ser usada nesse restaurante. As embalagens devem fazer parte da sua criação como ponto de partida ou até serem usadas como parte da criação.

O dono do restaurante não deseja que a criação seja identificada como grega. Ele deseja que você viaje na imaginação.

INSPIRAÇÃO: Arte Grega

APRESENTAÇÃO: uma aula após o término do conteúdo;

RELATÓRIO: coletivo a ser entregue na aula seguinte a apresentação.

domingo, 6 de junho de 2010





“Estudar é fundamental”

“Cada um tem um sonho e, não podemos destruir o sonho de ninguém.” assim Lívia Menezes, Designer de Moda, estimulou os alunos a acreditarem e buscarem aquilo que os move.

Habilidade e talento não garantem um caminho de sucesso, segundo a Designer. O fundamental é estudar e ler muito. Entender que as oportunidades são construídas na medida em que o estudante participa de eventos, congressos, palestras e concursos. Um profissional nunca está pronto. Deve sempre aproveitar um desafio como uma oportunidade de aprender.

Lívia Menezes, é formada em Moda, na Feevale. Mas mesmo antes de formada já participava de uma atividade que considerou essencial na sua trajetória: durante 4 anos trabalhou em um projeto social comunitário, sempre tentando avaliar que tipo de melhorias isso ocasionava no grupo. Com esse trabalho foi possível conhecer e vincular a profissão escolhida as necessidades de uma comunidade.

Depois partiu para um ateliê que produzia sob medida, em Porto Alegre. Disse que “sempre aproveitou o tempo para aprender o máximo”, fazia de tudo desde modelagem, provas finais, atendia fornecedor, comprava matéria-prima, enfim precisou aprender novas funções.

Buscando uma nova experiência foi contratada para trabalhar com controle de qualidade e auditoria em uma empresa de Guaporé, que produz 5 mil peças por dia. Saiu de um ateliê que produzia por encomenda para uma empresa de grande porte. Um processo diferente e maior fez com que ampliasse o conhecimento e, também, oportunizou ver um produto em todas as etapas.

Organizou treinamento para funcionários, coisa que não havia na empresa e que é fundamental para evitar a rotatividade e a perda de gente capacitada. Percebeu que precisava estudar o processo de produção e conhecer muito mais sobre materiais.

Afirmou, que o designer precisa, todos os dias, provar que é fundamental na qualificação das empresas. E o designer jovem ainda precisa provar que é capaz de qualificar uma engrenagem que sempre funcionou sem ele.

Para ser respeitado no mercado é preciso estar sempre se atualizando. Por isso hoje além de trabalhar na Escola Técnica de Moda, do SENAC Canoas onde ensina modelagem faz Pós-Graduação em Ergonomia, na UFRGS.

Lívia terminou dizendo aos alunos que é fundamental se dar conta que “se não sei fazer alguma coisa é apenas `por enquanto` que não sei.” Estudar é fundamental para ser um designer respeitado no mercado.

domingo, 23 de maio de 2010


“Um olho na criação e outro na contemporaneidade”


Daniel Keller é um jovem criativo e movido pela necessidade constante de aprender. Para quem se lembra dele pelos corredores da Fundação Liberato, aos 14 ou 15 anos, sempre perguntando, questionando, pedindo livros, materiais ou inventando projetos novos, compreende que só podia dar nisso: um jovem Designer com uma ampla bagagem cultural e com um olhar no horizonte. Não podia ser diferente. O caminho já estava sendo trilhando desde cedo.

Dia 17 de maio a turma do 5º semestre participou de uma palestra com ele. Daniel iniciou dizendo que não há receita para ter sucesso na profissão, mas tem certeza de que um bom designer se faz com muita leitura e pesquisa. Disse que essa “é uma profissão mutante” e que por isso o profissional tem que estar sempre acompanhando o que acontece. É uma profissão onde se precisa estar sempre construindo o passo seguinte.

Mostrou parte de seus projetos e trajetória como o trabalho de produção de moda para Scala, para a Lilica Ripilica, para a Codibra entre outras atividades que fez. Sempre buscando abrir portas e ampliar a rede social. Afirmou que o trabalho é “além de projetar produtos, é criar relações.” É uma rede que se forma a partir de todos os contatos que se faz. É preciso não ter medo de correr riscos, como ele disse “toda escolha é uma renúncia”.

Insistiu muito na questão da metodologia para criar um projeto. Um projeto “não se cria do nada” disse Daniel. É preciso muito trabalho para se chegar a uma solução. Afinal, essa é questão: se “temos um problema: como resolvê-lo?” E nessa busca de solução é que se evidencia uma metodologia e um projeto. E é esse o diferencial entre o trabalho de um Designer e de alguém sem formação: há que ter um projeto.

Por fim, construir uma marca e um nome no mercado, é uma questão de tempo e trabalho. Sempre se preocupando em ter uma identidade, respeitando o trabalho dos outros, criando o seu próprio caminho, sem copiar a criação de outros profissionais, certamente os resultados chegarão.

No final do ano Daniel Keller será um Designer de Moda. Vai se formar na Feevale. E, desde já, as duas instituições orgulham-se do trabalho que ele desenvolve.

domingo, 16 de maio de 2010




TALENTOS DO BRASIL

Na última segunda-feira, dia 10 de maio, o curso de Design recebeu a Designer Ivete Cattani, representando o Projeto Talentos do Brasil, do Ministério do Desenvolvimento Agrário.

O projeto é desenvolvido pelo MDA desde de 2005 e conta com a parceria do SEBRAE e do Programa Texbrasil (ABIT e APEXbrasil) e com o apoio da Agência de Cooperação Alemã (GTZ), da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer) e do Ministério do Turismo (MTur).

A idéia é unir o conhecimento dos profissionais da área de Design com as artesãs das comunidades rurais do país. Nesse ano, o projeto atende 12 estados brasileiros que formam através de 15 grupos organizados em cooperativas, a Cooperúnica, Cooperativa Nacional Marca Única.

A gaúcha Ivete Cattani é Designer de Jóias, conhecida pela ousadia no uso de materiais e pela criatividade em cada projeto que prepara. Seu trabalho, reconhecido no país e no exterior, tem uma trajetória marcada pela busca incessante de soluções materiais que valorizem a cultura brasileira. Tem recebido os prêmios mais importantes no cenário mundial: como o selo de reconhecimento do iF Product Design Award, que é realizado todos os anos em Hannover, na Alemanha. Assim como o prêmio da Associação dos Designers dos EUA, o Idea.

Ivete falou aos alunos sobre o processo de realização de um projeto de criação, desde a pesquisa, a escolha dos materiais, os desenhos, a produção e a colocação do produto no mercado. Mostrou trabalhos produzidos para a Melissa, como a coleção Joya. Também mostrou as coleções Tentáculos, Palmae, o bracelete Delírius e a Coleção Lendas, onde se deteve mostrando o processo de criação.

Respondeu as perguntas dos alunos, estimulou-os a participarem de concursos desde cedo, a não copiarem trabalhos de outros profissionais, a buscarem sua identidade e construírem sua trajetória profissional com muita seriedade.

Para a Fundação Liberato, foi muito importante recebe-la, tendo em vista, que quando o curso era apenas um sonho e não sabíamos por onde iniciar, Ivete Cattani foi a pessoa que nos assessorou tecnicamente e permitiu que um sonho virasse realidade.

Para quem quiser conhecer mais do trabalho da designer pode acessar o blog: http://www.ivetecattani.blogspot.com/









As primeiras máscaras que temos notícias surgem para solucionar um problema dos gregos: como ser visto no alto de um teatro de arena? Como a expressão de dor, de amor, de raiva ou de espanto poderia ser vista por todos? Como comunicar a todos da platéia?

Expressar e ser visto. Essa era a idéia.

Expressar e não ter dúvidas.

Tudo era um teatro. O palco sagrado dos artistas e do público.

Sagrado como a expressão dos sentimentos humanos.

E nesse espaço sagrado, da expressão e dos conflitos humanos, as máscaras tiveram um papel fundamental na vida dos gregos.

Solucionar problemas e expressar soluções é também a tarefa dos designers.

CLIENTE:. Loja de decoração brasileira.

ATIVIDADE: Desenhar, em uma folha A3, uma máscara, com as devidas identificações.

INSPIRAÇÃO: Arte Medieval.

APRESENTAÇÃO: na aula seguinte ao término do conteúdo.

RELATÓRIO: coletivo que deverá ser entregue na aula seguinte a apresentação.

terça-feira, 11 de maio de 2010


FUNDAÇÃO LIBERATO

CURSO DE DESIGN

HISTÓRIA DA ARTE 3

Profª. Sonia Porto Machado

A hora do conto!

Você lembra disso? Lembra quando era criança e desejava muito esse momento? Lembra da voz de sua mãe contando uma fábula na hora de dormir?

O faz-de-conta era real, tudo podia nessas histórias. Voar e derreter próximo ao sol, morrer e reviver com um beijo, um sapo podia virar príncipe

(dizem que até hoje tem gente beijando sapo por aí). Tempo em que uma beterraba foi responsável por muita maldade, assoprar casas era comum, colocar o Pedrinho dentro de um forno e esperar o “ponto” , construir paredes de chocolates, abrir a barriga do lobo e saltar a vovozinha inteirinha....ah! quanta magia. Pois esses contos eram mágicos. E quem lembra desse momento reconstrói essa magia e revive essa emoção.

CLIENTE: Editora de livros infantis.

ATIVIDADE: Ilustrar a capa de um livro infantil ( aquele que mais marcou sua infância) usando os conhecimentos da disciplina de Computação Gráfica. Nessa folha deve aparecer a identificação, o produto e a inspiração.

INSPIRAÇÃO: Art Déco

APRESENTAÇÃO: uma aula após o término do conteúdo;

RELATÓRIO: coletivo a ser entregue na aula seguinte a apresentação.


FUNDAÇÃO LIBERATO

CURSO DE DESIGN

HISTÓRIA DA ARTE 1

Profª. Sonia Porto Machado

Epitáfio

Titãs

Composição: Sérgio Britto

Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...

Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe alegria
E a dor que traz no coração...

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger

Enquanto eu andar...

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...

Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...(2x)

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr...

CLIENTE: você mesmo

ATIVIDADE: em uma folha A3, desenhar como você gostaria de ser lembrado.

Identifique o nome da disciplina, professora, escola, aluno, tema e data.

INSPIRAÇÃO: Arte do Egito

APRESENTAÇÃO: na aula seguinte ao término do conteúdo.

RELATÓRIO: coletivo que deverá ser entregue na aula seguinte a apresentação.

domingo, 2 de maio de 2010


Uma das fontes de aprendizado está em compartilhar experiências, em ouvir e conhecer o trabalho de pessoas que já estão no mercado há algum tempo. Foi com essa intenção que no dia 26 de abril, os alunos do 5 semestre, receberam a visita do empresário Gilberto Vanderlei Koch, proprietário da marca calçados Thiele.
Gilberto falou sobre o processo de criação e desenvolvimento do calçado. Mostrou os materiais usados e comentou a questão do lixo industrial. Salientou a importância de fazer um produto de qualidade e da relação com o público consumidor.
Foi um momento onde os alunos tiveram a oportunidade de questionar, observar e verificar um dos mercados onde eles podem atuar no futuro.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Tecnologia I Turma 11131 2010/1















































































































A turma 11131/Tecnologia I recebeu como primeira tarefa neste semestre projetar e executar um kit ou catálogo de materiais. Cada grupo escolheu livremente um tipo de material conforme sua área de interesse e usou sua criatividade na montagem. Entre os requisitos: o kit ou catálogo deveria facilitar a interatividade e o manuseio dos materiais expostos pelos alunos e aproveitar sobras, retalhos ou materiais doados por empresas. Entre alguns dos materiais escolhidos pelos alunos estão os tecidos (naturais e sintéticos), o couro, os elastômeros e os papéis. Na noite de 13 de abril os alunos apresentaram suas criações durante a aula. Parabéns a todos!