“A superfície é a pele da gente.” (Renata Rubim)
A Designer de Superfície Renata Rubim nasceu no Rio de Janeiro e com 12 anos veio morar no RS. Desde criança desenhava tapetes. Sua marca sempre foi a paixão por desenhar, por fazer tapetes, por cores, enfim, sempre foi movida pela necessidade de expressão visual.
No dia 21 de junho, começou a palestra explicando o conceito de design de superfície, área em que trabalha há muitos anos. Disse que um projeto de design não é apenas uma “expressão gestual”, é um projeto que envolve muita pesquisa e por isso é feito por um profissional da área.
Para ser um designer não basta apenas a criatividade. É necessário ser criativo sim. Mas ter método de pesquisa e pesquisar, são condições fundamentais para ser profissional. Salientou a importância de ter “referências visuais” por isso considera fundamental estar atento ao que acontece no mundo, a perceber o que as pessoas estão inventando e fazendo. Para ela, a questão não é se uma coisa é bonita e sim o que ela proporciona de criatividade e de novas possibilidades. Dessa forma, sucesso, para Renata, é quando há inovação. Foi bem clara em relação a cópia que muitos insistem
Sobre o desenho disse que é importante que “seja tramado como se faz em um tear”. Ou seja, o profissional precisa conhecer todo o processo de produção de uma empresa. Só conhecendo o chão de fábrica é possível compreender se aquilo que foi pensando pode ser realizado. Pensar e fazer são partes do mesmo processo criativo.
Renata incentivou os alunos a buscarem estágios em empresas e fábricas. Salientou a importância da participação
Quando questionada sobre o uso de softwares disse que “o desenho nasce primeiro da mão.” Usa os softwares e considera-os fundamentais hoje mas não se preocupa em saber tudo porque sabe orientar e fazer com que aquilo que imaginou seja transferido para outra linguagem.
No encerramento Renata comentou que a vida profissional nem sempre é fácil, como ela mesmo disse “sempre tenho que resolver algum problema e isso é justamente a função do Designer.” Também instigou os alunos a aprenderem a usar tudo que os cerca como fonte de inspiração. Disse que não sofre de falta de inspiração, bem pelo contrário, é eternamente inspirada.
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