terça-feira, 30 de junho de 2009



Todas as sociedades criaram rituais para sinalizar os momentos importantes. Rituais para marcar nascimento, para troca de idade, para o casamento, para a morte...enfim, solenidades que dignificam a ocasião.
A formatura é um dos momentos mais importante para os estudantes e para a instituição de ensino. Para os estudantes marca a saída do ninho, onde errar fazia parte do contexto. Onde resolviam problemas juntos e as soluções e prazos podiam ser negociadas. Onde eram aprendizes e a curiosidade era a mola que impulsionava o crescimento. Marca, também, a entrada de novos profissionais no mercado de trabalho. Os medos e inseguranças partilham com a ansiedade esse novo momento.
Para a instituição é sempre motivo de orgulho ver seus alunos despedirem-se na formatura. Orgulho porque lembramos como entraram e temos claro, as modificações que viveram. Orgulho por saírem novos profissionais comprometidos com um trabalho que modifique e surpreenda o mundo.
Exatamente, o que pensava a Bauhaus. Estudar para transformar o mundo. Nada menos que o mundo. Tinham a pressa dos jovens. A ousadia e ansiedade daqueles que estão aprendendo. Achavam que faziam diferença. E faziam.
Essa ousadia é que queremos nesse trabalho. Nada menos que ousadia.





CLIENTE: Os formandos do Curso de Design da Fundação Liberato.

ATIVIDADE: Desenhar, em uma folha A3. Os dados estão em anexo.
INSPIRAÇÃO: Bauhaus
TURMA do 3 semestre

terça-feira, 23 de junho de 2009




O Rugby é considerado o segundo esporte coletivo mais popular do mundo. Originado na Inglaterra espalhou-se pelo mundo de influência britânica junto com a colonização. É considerado por muitos como uma variação do futebol. Inclusive, quando não se sabe como explicar, as pessoas dizem “sabe o futebol americano? É parecido com ele mas não é futebol.” Mas quem conhece aprende que são diferentes e possuem regras, também, muito diferentes.
Quem observa uma partida de Rugby, pensa imediatamente, na aparente violência que o jogadores praticam. Mas basta compreender um pouco mais do funcionamento do esporte que o observador transforma-se em um novo apaixonado. Quase um fanático. É assim no mundo inteiro. Atrai multidões na Europa, na Nova Zelândia, na Austrália, na África do Sul... Aqui no Brasil começa a ser jogado e entusiasma, por enquanto, pequenas platéias.
Como em Roma Antiga, logo as arenas estarão repletas de admiradores. Como em Roma o corpo desses atletas passa a ser uma máquina de guerreiros. Com eles vai parte da cultura assim como iam com os romanos, em cada pedaço de terra conquistado.
Ser um jogador de Rugby é ser um guerreiro disposto da tudo pelo seu time. Assim como eram os romanos são os jogadores de Rugby. Quase gladiadores.



CLIENTE: Um time de rugby

ATIVIDADE: Desenhar um uniforme (camiseta) para o time de rugby.

INSPIRAÇÃO: Arte Romana
TURMA: 1 semestre


Olhos de cobiça encontram-se com os olhos do medo. Olhando bem não se sabe mais quem domina o medo. Quem é medo, quem é cobiça. Nessa hora a cobiça sempre leva a melhor. O medo paralisa. Perde. A cobiça percebe e avança. Destrói tudo. Quase tudo. Já que o ruído dos metais força-os a lembrar o que estão buscando. Ouro, prata, ouro e mais ouro. Ouve-se o ruído novamente. O medo cala. A cobiça enche as adagas e num rastro de sangue, destrói um povo e constrói a riqueza do seu.
No outro lado do continente alguém espera por esse ouro. Ninguém deseja saber como foi conquistado. Ouve-se novamente o ruído dos metais. Dessa vez é motivo de festa. Alguém vai sorrir.



CLIENTE: Um casal comemorando as bodas de prata saíram em viagem pela América Latina. Foram de carro e durante 90 dias percorreram diversos lugares. Quando retornaram da viagem decidiram marcar a data com uma aliança especial. Querem que a aliança simbolize, de alguma maneira, essa viagem que realizaram. E ao mesmo tempo seja o símbolo do amor deles.


ATIVIDADE: Desenhar, em uma folha A3, uma aliança para o casal. Eles gostam de ouro e prata.


INSPIRAÇÃO: Arte pré-colombiana
TURMA: 2 semestre

domingo, 7 de junho de 2009

Materioteca




















A turma do primeiro semestre (11131) está continuando o trabalho iniciado no semestre anterior (11131 2008-2) e preparando uma série de kits didáticos para uso na Materioteca. Estes recursos encontram-se a disposição dos alunos e professores para uso em aula e na elaboração de seus projetos.
Os alunos usaram na confecção de seus kits, além de objetos adquiridos no comércio ou doados por empresas, materiais que normalmente seriam descartados.













quarta-feira, 3 de junho de 2009


Os primeiro cartões de visita, que temos noticia, apareceram na França do Rei Sol. Nas grandes noitadas de jogos, realizadas em Versalhes, surgiam sempre oportunidades de negócios e de ascensão social para a nobreza interessada em mais poder. O contato era feito através de uma carta de baralho onde o nobre interessado escrevia seu nome e onde encontrá-lo.
Com o tempo e com os baralhos incompletos, alguém teve a idéia de produzir o próprio cartão. Assim, na França do Rei Sol surgiu o cartão.
Usado até hoje, no mundo inteiro, o cartão tem regras culturais. Em alguns lugares do mundo, como o Japão, é necessário dobrar a ponta do cartão, quando recebido, como sinal de respeito.
Em outros lugares, colocar o cartão no bolso sem olhar, pode ser entendido como falta de educação.
Cartões mais criativos começaram a ser produzidos, a medida em que o mercado de trabalho foi ocupado por designers gráficos extremamente criativos. Um cartão bonito e eficiente é a primeira imagem do portador.

A tarefa que os alunos do 3 semestre deviam realizar era um cartão de visitas para a Diretora Executiva da Fundação Liberato.

De 4 em 4 anos os atletas do mundo inteiro são reunidos em algum lugar do planeta para viverem umas das coisas mais antigas do mundo e uma das coisas mais esperadas pelas pessoas: um período onde dedicam-se a competir com graça, garra e muita técnica. Onde, acima de tudo, demonstram aquilo que treinaram durante os 4 anos anteriores. Nesses momentos eles reverenciam aos deuses gregos do esporte e aos primeiros organizadores dos jogos de habilidade física humana. Gregos antigos misturam-se a cidadãos modernos e preocupados em vencer limites, dedicam-se com afinco a desafiar a si mesmo. Nenhum obstáculo impede esse encontro com o limite humano. Deuses e homens unem-se no esforço de viverem em paz.
A turma do 1 semestre de 2009 precisava projetar um tênis inspirado na arte grega.