quinta-feira, 29 de maio de 2008



No sábado 17/05, a aluna do curso técnico em Design, Daiana Ruschel Rosa foi escolhida Cinderela do Calçado 2008. Daiana se declara apaixonada pelo calçado e espera poder contribuir com o desenvolvimento do setor na região.

O Curso de Design espera fazer parte das expectativas de Daiana, contribuindo com seu aperfeiçoamento profissional e com o desenvolvimento da região.

Parabéns Daiana!

quarta-feira, 28 de maio de 2008





OS PRATOS GREGOS E O CURSO DE DESIGN

Essa semana vocês devem ter ouvido um barulho grande vindo do curso de Design. Ou foram até o saguão e não entenderam muito aqueles cacos espalhados por lá.
Pois bem, os cacos e o barulho eram partes da aula de História da Arte. Sim. Alguns podem se perguntar “desde quando barulho pode ser parte da aula?”.
E é. As duas últimas aulas foram sobre a arte grega. Os alunos receberam como tarefa decorar pratos para a próxima coleção de uma empresa do interior do RS. A prefeitura trocou a matriz produtiva da região incentivando a criação de empresas na área da cerâmica em detrimento da criação de gado. A empresa determinou a temática da decoração e escolheram a beleza da Grécia.
Na sala de aula, vimos um vídeo onde um grupo grego dança a Sytarki , a famosa dança dos os pratos. Dança que tem em torno de 4 mil anos.
Para os gregos a dança é parte fundamental da vida cotidiana. Acreditam na dança como “uma arte mental e não física”. Usam-na como manifestação de alegria, de diversão, de dor, de frustração... Dizem que a “dança ajuda a amenizar as carências e a libertar as frustrações.”
Sytarky, a dança onde os homens quebram os pratos no chão, no ar ou na cabeça dos participantes. A origem pode estar ligada a uma necessidade dos gregos de acionar todos os sentidos: nas festas estavam presentes a visão, o olfato, o tato e o paladar. Mas faltava a audição. Daí os pratos quebrados.
Dizem que faziam isso para selar uma amizade, obter um desejo, mostrar desapego aos bens materiais ou, simplesmente, para chamar a atenção da mulher desejada.
Os alunos do curso apresentaram o prato que criaram (está exposto graficamente) e tinham que trazer um prato branco. Nesse prato, em aula, deveriam desenhar tudo o que querem desapegar-se, deixar para trás ou romper., a fim de iniciarem uma nova caminhada aberta o novo e onde o processo criativo seja amplamente alimentado. E onde não haja espaço para nenhum tipo de preconceito.
Ao final, os pratos foram quebrados no mesmo estilo grego.

Prof. Sonia

quinta-feira, 22 de maio de 2008







CURSO NOVO...tempos novos...tempos de mudança. Como todas as mudanças a gente se preocupa, se apavora e tem receios. Com o passar dos dias vamos nos dando conta que é possível fazer alguma coisa que torne a vida da gente melhor.
O curso de Design vem para isso.
Para as professoras (sim, somos 5 professoras nesse 1 semestre: Edilene, Sonia, Adriana, Deise e Ana . E mais a Marlise para o 2 semestre) é concretização do sonho de trabalhar em equipe através da realização de projetos. Aqui não avaliamos com provas. Nossa avaliação é feita através dos projetos realizados pelos alunos
Para quem não é do ramo talvez não tenha noção da riqueza e da profundidade de uma avaliação assim. E também não imagina o quanto exige das professoras. Precisamos estar atentos a todos os movimentos e ao cotidiano da sala de aula de cada uma nós.
Para os alunos também é novidade. Quase a totalildade vem de experiências de avaliação baseada na memorização, simplesmente. Onde respondiam por aquilo que conseguiam arquivar por um tempo.


Agora o nível de exigiência e de disponibilidade é muito intenso.
O aluno que entrar aqui pode ter certeza que encontrará um grupo de professoras que não medirá esforços para que eles entrem no mercado de trabalho bem preparados.
História da Arte
Prof. Sonia Porto Machado





















MAIS ALGUMAS FOTOS DO PROJETO





APRESENTAÇÃO DOS ANTEPROJETOS DA TURMA 11131
Na terça-feira (06/05), a primeira turma do design apresentou e expôs seus anteprojetos no saguão do curso. Foi uma noite de superações: em relação ao comprometimento com os trabalhos desenvolvidos, ao convencimento das idéias e à resistência física, pois os alunos deveriam apresentar seu produto para cada um dos professores avaliadores, individualmente, como acontece nas mostras da escola, FEICIT e MOSTRATEC.
O processo avaliativo no Curso de Design acontece de forma interdisciplinar. O anteprojeto é a primeira avaliação formal que atribui uma menção para cada disciplina cursada pelo aluno e um parecer descritivo geral em relação ao seu desenvolvimento. Além do anteprojeto, cada disciplina avaliará o aluno através da montagem do seu PORTFÓLIO, no qual deverão estar registradas as atividades desenvolvidas em aula. Ao final do semestre, teremos nova avaliação dos projetos de pesquisa.Para o anteprojeto o aluno precisou desenvolver um relatório, orientado pela disciplina de Projetos, contendo os elementos mínimos de um Projeto de Pesquisa, além da contextualização histórica (História da Arte I) e estudos de uso de materiais (Tecnologia I). Os painéis contemplaram as disciplinas de Desenho de Observação e Desenho Técnico em relação à padronização das folhas, identificações e sistema projetivo usado para a representação dos produtos. O tema proposto para o semestre, que gera a inspiração, é composto pelos filmes: 300 e Tropa de Elite

Dizainer o quê?

Como explica o Novo Dicionário Aurélio: “Design – concepção de um projeto ou modelo; planejamento. Designer – indivíduo que planeja ou concebe um projeto ou modelo.”
Mestre Aurélio não deixa de citar seus sinônimos: desenhista industrial ou de produto e programador visual. Porque no Brasil de trinta anos atrás a expressão cunhada para traduzir design foi desenho industrial, institucionalizada pela primeira escola universitária do ramo, a ESDI carioca.
Hoje, as associações profissionais adotam o design para alívio de seus participantes, confundidos durante muitos anos com os desenhistas formados pelas escolas técnicas de 2º grau, onde o “desenho industrial” se resume à representação visual de projetos para fabricação. Aliás, a mudança na nomenclatura da profissão foi objeto de vários encontros de docentes e profissionais que rebatizaram sua atividade as palavras já consagradas e entendidas em todo o mundo: design industrial e design gráfico.
Mas a confusão da nomenclatura dessa profissão ainda jovem e incompreendida não para por aí. A palavra design popularizou-se com conteúdos que estão longe de retratar o alcance da atividade.
Muitos cabeleireiros chiques passaram a denominar seu ofício de hair design, costureiros preferem atender pelo pomposo nome fashion designers, ou seja, cada vez mais confunde-se design com aparência. Fala-se em design de um automóvel ou de uma caneta pensando-se apenas na sua exterioridade, como se o designer fosse um esteticista de plantão chamado a dar os retoques finais num rosto de cuja concepção ele não participou.
Design, no entanto, é uma palavra que remete a criação original. Em inglês, a expressão argument for design é o argumento da existência de Deus baseada na evidência do design na criação.
Design é desígnio, projeto. No entanto, a versão do designer como maquiador se ampara, mais do que nas trilhas morfológicas da língua, que durante muitos anos dominou a indústria americana onde ao departamento de design cabia o styling, exatamente o make up final dos produtos.
No Brasil, mesmo gente muito bem informada troca design por designer, esquecendo-se que designer é o profissional do design, assim como baker é padeiro e bake é assar, worker é trabalhador e work é trabalhar etc. Não adianta. Por mais anos de Cultura Inglesa que o cidadão tenha em seu currículo, não é difícil ouvir deslizes do tipo “o designer dessa minha cadeira é genial”.
Os profissionais já se acostumaram e ouvem os barbarismos com bom humor. Eles sabem que o cidadão se referiu ao design da cadeira e não ao autor dela. Mesmo porque são ainda poucos os produtos assinados. Na área de móveis começa a ficar comum o design by. Mas a nossa volta existem milhares de produtos de pais desconhecidos, o que, se para alguns expressa o não reconhecimento social da profissão, para outros é apenas a contingência do mundo industrial povoado de objetos, muitos deles fruto da criação coletiva, ou redesenho do redesenho de antigos produtos.
O importante do reconhecimento segundo muitos profissionais, não é a assinatura como marca artística, mas a incorporação do bom design a tudo que nos cerca.

Artigo de Ethel Leon na Revista Design/Interiores.











PROJETOS: o curso de Design trabalha com a idéia de avaliação através de um projeto integrado entre todas as disciplinas.
Para o primeiro semestre o projeto de pesquisa de produto deverá ser inspirado nos filmes 300 e Tropa de Elite. Os conhecimentos das disciplinas de Tecnologia 1, Projetos, História da Arte 1, Desenho Técnico e Desenho de Observação deverão aparecer no projeto desenvolvido.
O Pré-projeto deverá ser entre apresentado na Mostra que ocorrerá no saguão do curso dia 6 de maio, as 19h. Essa mostra ocorrerá com a presença dos alunos que deverão permanecer no local a fim de apresentar seu projeto sempre que for solicitado.
Nesse pré-projeto será exigido que o relatório apresente um problema, uma justificativa e o tema de inspiração. Os elementos gráficos dos painéis devem falar por si e o aluno irá comentá-los somente quando houver questionamento por parte do observador. Serão avaliados, nessa etapa, além do trabalho formal, a postura e o comprometimento (pontualidade, organização, apresentação física) do aluno durante a mostra.
O projeto final deverá ter ser apresentado no final do semestre. Convidamos toda a comunidade escolar para prestigiar esse momento importante do curso. Será dia 6 de maio, as 19h













AULA INAUGURAL:

E o curso iniciou....

No dia 27 de fevereiro foi realizada a aula inaugural do curso de Técnico de Design. Nessa noite a coordenação do curso, os professores e a Direção da Fundação Liberato deram as boas vindas aos alunos com uma recepção.
Os alunos visitaram a escola e conheceram os principais ambientes acompanhados da coordenadora Profª. Edilene e das professoras do 1º semestre. Após a visita, dirigiram-se ao Laboratório de Criatividade a fim de terem a primeira aula. Ao chegarem lá encontraram uma sala enfeitada e com um coquetel preparado pelas professoras. A surpresa ficou estampada no rosto de cada um (veja as fotos).
Nessa noite, as professoras falaram a sobre as expectativas de cada uma e um pouco da trajetória profissional que as levou até o curso. A Diretora Executiva Maria Inês comentou sobre a história do curso e desejou sucesso a todos.
Assim iniciamos. Com alegria, emoção, expectativas, desejos de sucesso, responsabilidade e compromisso. E dessa forma gostaríamos que eles sentissem o quanto foram esperados. E o quanto nos dedicamos para realizar esse sonho. Uma gestação que durou sete anos. Uma espera que fez com que esse momento fosse único. Não havia outra forma possível de iniciar o curso. Tínhamos que comemorar e demonstrar nosso desejo de que esse curso se firme e conquiste o mesmo respeito que os demais cursos da Fundação Liberato.
História da Arte
Prof. Sonia Porto Machado

UM NOVO CURSO na FUNDAÇÃO LIBERATO





Um pouco da história do Curso Técnico em Design:

O ano de 2008 foi marcado pela chegada de um novo curso, na Fundação Liberato. O projeto de criação do curso vinha sendo gestado desde 2001, quando a Direção formou uma comissão com o objetivo de estudar e viabilizar a criação do curso Técnico em Design. O curso partia de duas premissas básicas: a política de desenvolvimento do país que priorizava a área de Design e pelo acordo firmado com o Proep que previa o aumento de vagas na Fundação Liberato a partir da criação de novos cursos.
A comissão foi formada (Prof.ª Sonia representando a Direção da época, Prof ª Leane pelo CPA, Prof.ª Adriana, Prof.ª Ana, Prof. Jorge, Prof. Álvaro) e contratou a Designer Ivete Cattani para assessorar na elaboração da grade curricular. Terminada a tarefa e prontos a encaminhar o novo projeto ao Conselho Estadual de Educação, a nova Direção (eleita para 2003-05) decidiu não enviar o projeto.
Somente em 2006, novamente com Direção nova (2006-08), o projeto voltou a ser pensado. Formou-se uma nova comissão com algumas pessoas da comissão anterior e os novos que foram se interessando pelo projeto (Prof. Celestino representando a Direção Profª. Adriana, Profª. Edilene, Profª. Ana, Profª. Sonia, Profª. Marlise,) Essa comissão trabalhou na atualização da grade, preparou o plano de curso e encaminhou ao Conselho Estadual de Educação. No ano seguinte, a mesma comissão preparou o local de trabalho, organizou e comprou a bibliografia básica, escolheu mobiliário, organizou brechós (3 ), preparou as aulas; sempre aguardando a autorização para iniciar.
Finalmente, em novembro de 2007 o Conselho Estadual de Educação autorizou o funcionamento do curso Técnico em Design. Em dezembro do mesmo ano, foi feita a primeira prova de seleção. O curso foi imediatamente procurado pelos alunos. A prova de seleção envolveu 194 alunos para 32 vagas e mais 10 suplentes. Sendo o curso mais procurado da escola, naquele ano.
Assim, que em fevereiro de 2008, iniciaram as aulas do curso Técnico em Design, com a primeira turma de 32 alunos.
História da Arte
Prof. Sonia Porto Machado