domingo, 23 de maio de 2010


“Um olho na criação e outro na contemporaneidade”


Daniel Keller é um jovem criativo e movido pela necessidade constante de aprender. Para quem se lembra dele pelos corredores da Fundação Liberato, aos 14 ou 15 anos, sempre perguntando, questionando, pedindo livros, materiais ou inventando projetos novos, compreende que só podia dar nisso: um jovem Designer com uma ampla bagagem cultural e com um olhar no horizonte. Não podia ser diferente. O caminho já estava sendo trilhando desde cedo.

Dia 17 de maio a turma do 5º semestre participou de uma palestra com ele. Daniel iniciou dizendo que não há receita para ter sucesso na profissão, mas tem certeza de que um bom designer se faz com muita leitura e pesquisa. Disse que essa “é uma profissão mutante” e que por isso o profissional tem que estar sempre acompanhando o que acontece. É uma profissão onde se precisa estar sempre construindo o passo seguinte.

Mostrou parte de seus projetos e trajetória como o trabalho de produção de moda para Scala, para a Lilica Ripilica, para a Codibra entre outras atividades que fez. Sempre buscando abrir portas e ampliar a rede social. Afirmou que o trabalho é “além de projetar produtos, é criar relações.” É uma rede que se forma a partir de todos os contatos que se faz. É preciso não ter medo de correr riscos, como ele disse “toda escolha é uma renúncia”.

Insistiu muito na questão da metodologia para criar um projeto. Um projeto “não se cria do nada” disse Daniel. É preciso muito trabalho para se chegar a uma solução. Afinal, essa é questão: se “temos um problema: como resolvê-lo?” E nessa busca de solução é que se evidencia uma metodologia e um projeto. E é esse o diferencial entre o trabalho de um Designer e de alguém sem formação: há que ter um projeto.

Por fim, construir uma marca e um nome no mercado, é uma questão de tempo e trabalho. Sempre se preocupando em ter uma identidade, respeitando o trabalho dos outros, criando o seu próprio caminho, sem copiar a criação de outros profissionais, certamente os resultados chegarão.

No final do ano Daniel Keller será um Designer de Moda. Vai se formar na Feevale. E, desde já, as duas instituições orgulham-se do trabalho que ele desenvolve.

domingo, 16 de maio de 2010




TALENTOS DO BRASIL

Na última segunda-feira, dia 10 de maio, o curso de Design recebeu a Designer Ivete Cattani, representando o Projeto Talentos do Brasil, do Ministério do Desenvolvimento Agrário.

O projeto é desenvolvido pelo MDA desde de 2005 e conta com a parceria do SEBRAE e do Programa Texbrasil (ABIT e APEXbrasil) e com o apoio da Agência de Cooperação Alemã (GTZ), da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer) e do Ministério do Turismo (MTur).

A idéia é unir o conhecimento dos profissionais da área de Design com as artesãs das comunidades rurais do país. Nesse ano, o projeto atende 12 estados brasileiros que formam através de 15 grupos organizados em cooperativas, a Cooperúnica, Cooperativa Nacional Marca Única.

A gaúcha Ivete Cattani é Designer de Jóias, conhecida pela ousadia no uso de materiais e pela criatividade em cada projeto que prepara. Seu trabalho, reconhecido no país e no exterior, tem uma trajetória marcada pela busca incessante de soluções materiais que valorizem a cultura brasileira. Tem recebido os prêmios mais importantes no cenário mundial: como o selo de reconhecimento do iF Product Design Award, que é realizado todos os anos em Hannover, na Alemanha. Assim como o prêmio da Associação dos Designers dos EUA, o Idea.

Ivete falou aos alunos sobre o processo de realização de um projeto de criação, desde a pesquisa, a escolha dos materiais, os desenhos, a produção e a colocação do produto no mercado. Mostrou trabalhos produzidos para a Melissa, como a coleção Joya. Também mostrou as coleções Tentáculos, Palmae, o bracelete Delírius e a Coleção Lendas, onde se deteve mostrando o processo de criação.

Respondeu as perguntas dos alunos, estimulou-os a participarem de concursos desde cedo, a não copiarem trabalhos de outros profissionais, a buscarem sua identidade e construírem sua trajetória profissional com muita seriedade.

Para a Fundação Liberato, foi muito importante recebe-la, tendo em vista, que quando o curso era apenas um sonho e não sabíamos por onde iniciar, Ivete Cattani foi a pessoa que nos assessorou tecnicamente e permitiu que um sonho virasse realidade.

Para quem quiser conhecer mais do trabalho da designer pode acessar o blog: http://www.ivetecattani.blogspot.com/









As primeiras máscaras que temos notícias surgem para solucionar um problema dos gregos: como ser visto no alto de um teatro de arena? Como a expressão de dor, de amor, de raiva ou de espanto poderia ser vista por todos? Como comunicar a todos da platéia?

Expressar e ser visto. Essa era a idéia.

Expressar e não ter dúvidas.

Tudo era um teatro. O palco sagrado dos artistas e do público.

Sagrado como a expressão dos sentimentos humanos.

E nesse espaço sagrado, da expressão e dos conflitos humanos, as máscaras tiveram um papel fundamental na vida dos gregos.

Solucionar problemas e expressar soluções é também a tarefa dos designers.

CLIENTE:. Loja de decoração brasileira.

ATIVIDADE: Desenhar, em uma folha A3, uma máscara, com as devidas identificações.

INSPIRAÇÃO: Arte Medieval.

APRESENTAÇÃO: na aula seguinte ao término do conteúdo.

RELATÓRIO: coletivo que deverá ser entregue na aula seguinte a apresentação.

terça-feira, 11 de maio de 2010


FUNDAÇÃO LIBERATO

CURSO DE DESIGN

HISTÓRIA DA ARTE 3

Profª. Sonia Porto Machado

A hora do conto!

Você lembra disso? Lembra quando era criança e desejava muito esse momento? Lembra da voz de sua mãe contando uma fábula na hora de dormir?

O faz-de-conta era real, tudo podia nessas histórias. Voar e derreter próximo ao sol, morrer e reviver com um beijo, um sapo podia virar príncipe

(dizem que até hoje tem gente beijando sapo por aí). Tempo em que uma beterraba foi responsável por muita maldade, assoprar casas era comum, colocar o Pedrinho dentro de um forno e esperar o “ponto” , construir paredes de chocolates, abrir a barriga do lobo e saltar a vovozinha inteirinha....ah! quanta magia. Pois esses contos eram mágicos. E quem lembra desse momento reconstrói essa magia e revive essa emoção.

CLIENTE: Editora de livros infantis.

ATIVIDADE: Ilustrar a capa de um livro infantil ( aquele que mais marcou sua infância) usando os conhecimentos da disciplina de Computação Gráfica. Nessa folha deve aparecer a identificação, o produto e a inspiração.

INSPIRAÇÃO: Art Déco

APRESENTAÇÃO: uma aula após o término do conteúdo;

RELATÓRIO: coletivo a ser entregue na aula seguinte a apresentação.


FUNDAÇÃO LIBERATO

CURSO DE DESIGN

HISTÓRIA DA ARTE 1

Profª. Sonia Porto Machado

Epitáfio

Titãs

Composição: Sérgio Britto

Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...

Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe alegria
E a dor que traz no coração...

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger

Enquanto eu andar...

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...

Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...(2x)

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr...

CLIENTE: você mesmo

ATIVIDADE: em uma folha A3, desenhar como você gostaria de ser lembrado.

Identifique o nome da disciplina, professora, escola, aluno, tema e data.

INSPIRAÇÃO: Arte do Egito

APRESENTAÇÃO: na aula seguinte ao término do conteúdo.

RELATÓRIO: coletivo que deverá ser entregue na aula seguinte a apresentação.

domingo, 2 de maio de 2010


Uma das fontes de aprendizado está em compartilhar experiências, em ouvir e conhecer o trabalho de pessoas que já estão no mercado há algum tempo. Foi com essa intenção que no dia 26 de abril, os alunos do 5 semestre, receberam a visita do empresário Gilberto Vanderlei Koch, proprietário da marca calçados Thiele.
Gilberto falou sobre o processo de criação e desenvolvimento do calçado. Mostrou os materiais usados e comentou a questão do lixo industrial. Salientou a importância de fazer um produto de qualidade e da relação com o público consumidor.
Foi um momento onde os alunos tiveram a oportunidade de questionar, observar e verificar um dos mercados onde eles podem atuar no futuro.