
EGITO ETERNO E A PET ETERNA
Quando se pensa em Egito a gente pensa imediatamente na Pirâmides de Gize. Estudar o país dos faraós e o mundo em que viviam homens e mulheres interessados em eternizar sua cultura é como voltar ao tempo e sentir cada grão de areia que corria naquelas terras.
Do alto das pirâmides se pode ver o grande desejo dos faraós: eternizar-se. Nos fazem pensar que tudo que foi construído não foi obra humana.O mistério pode ser descoberto na medida em que nosso olhar ultrapassar a superfície das construções e encontramos restos de materiais de construção, restos de vestimentas e de comida que permaneceram séculos escondidos pelas areias. Em tudo se percebe a mão humana. Em tudo se percebe que foram seres humanos normais que construíram o que parece divino.
Entre muitas descobertas atribuídas aos egípcios está o vidro, originado pela curiosidade e observação do povo do deserto. Vidros surgidos da abundante areia do Saara. Vidros eternizados e usados até hoje.
No século XX, vimos a comodidade e o conforto substituindo lentamente a herança egípcia. Do eterno vidro do Saara a eterna garrafa Pet.
A Pet usada para armazenar a bebida do século XX e XXI também alcançou a categoria do Eterno. A Pet tende a durar o mesmo que as pirâmides dos Faraós. O eterno pode também significar a destruição do mesmo ambiente que a construiu.
Esse foi o tema do trabalho dos alunos do primeiro semestre: construírem pufes inspirados no Egito Antigo.
História da Arte 1
Prof. Sonia Porto Machado